A tendência na indústria da suinocultura é antecipar cada vez mais o desmame dos leitões para 21 dias ou menos. A capacidade de digestão ainda é imatura nesse período, apesar do aumento de aproximadamente sete vezes na capacidade do estômago e do trato intestinal desde o nascimento, a absorção de nutrientes ainda é deficiente.
Graças aos avanços das pesquisas nas áreas de nutrição animal, genética, manejo e saúde, é possível aperfeiçoar as dietas e as estratégias de desmame e arraçoamento, intensificando a produção de carne magra. Segundo o professor Paulo César Brustolini, coordenador do curso Manejo de Leitões, desenvolvido pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, "são comuns relatos de suínos que passam dos 25 ou 27 kg para mais de 90 kg em dez semanas com grande qualidade quanto à espessura do toucinho, percentual de carne magra e rendimento da carcaça".
O excesso de nutrientes nas rações é um dos maiores causadores de poluição do ambiente de produção, portanto, deve ser dada uma atenção especial aos ingredientes, buscando aqueles que apresentam alta digestibilidade e disponibilidade dos nutrientes e que sejam processados adequadamente, em especial quanto à granulometria.
Outro ponto importante é não expor os animais, por meio da alimentação, a agentes biológicos ou produtos químicos que prejudiquem a produção. É necessário frisar que o objetivo da nutrição é assegurar o aporte adequado de nutrientes para a manutenção normal da saúde dos animais em todas as fases de sua vida.
O leitão deve ser estimulado a consumir ração e todas as condições necessárias precisam ser dadas. Para tanto, existem regras básicas para o consumo da ração pré-inicial na maternidade. Leite e gorduras insaturadas são os componentes corretos na formulação de rações para leitões muito jovens. A ração deve ser ofertada em quantidades menores e muitas vezes ao dia.
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