"Quando se trata de plantas medicinais, a qualidade do produto está ligada diretamente ao teor de princípios ativos e seus efeitos benéficos à saúde. Entretanto, a qualidade também depende da correta identificação botânica da espécie de planta medicinal, das técnicas de cultivo e colheita, do beneficiamento e da armazenagem adequados", afirma André Furtado Carvalho, professor do Curso a Distância CPT Produção Comercial de Plantas Medicinais e Online.
É preciso seguir alguns cuidados quanto ao uso das ervas medicinais
Todos esses fatores são determinantes para que as ervas medicinais cheguem ao consumidor com padrão de segurança. Mas também é preciso seguir alguns cuidados quanto ao uso das plantas medicinais. Algumas delas apresentam contraindicações para gestantes, lactantes e crianças; outras podem intoxicar quando utilizadas sem moderação. É importante lembrar que os princípios ativos das plantas medicinais agem como a maioria dos medicamentos no organismo humano.
É essencial conhecer as formas de utilização das plantas medicinais
Como as plantas medicinais são comercializadas sem a necessidade de receita médica, os consumidores as utilizam sem preocupação nem parcimônia. Segundo Maria Pereira da Silva, pesquisadora da Apta - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, é essencial conhecer as formas de utilização das plantas medicinais para que elas promovam o bem às pessoas (e não o contrário). Além disso, elas devem ser adquiridas, de fonte segura, com a correta identificação botânica.
Exemplos de plantas medicinais com contraindicações:
Babosa (Aloe vera)
A Aloe vera apresenta propriedade cicatrizante em queimaduras, além de combater seborreia e queda de cabelo. A planta alivia picadas de inseto e ajuda no tratamento de feridas. O seu uso é externo, com aplicação direta no local. A babosa não deve ser utilizada por gestantes, lactantes e crianças. Ela também é contraindicada para pessoas com varizes, cistites, prostatites, apendicites, disenterias e no ciclo menstrual.
Espinheira santa (Maytenus ilicifolia)
A Maytenus ilicifolia é utilizada no tratamento de problemas gástricos e digestivos. O seu uso é interno, em forma de chá (infusão). Este deve ser preparado em um litro de água fervente para duas xícaras (café) da planta seca picada. A recomendação é uma xícara antes das refeições. A Espinheira Santa não pode ser utilizada por crianças (menores de 6 anos) nem mulheres até o terceiro mês de gestação (reduz o leite).
Fonte: canalrural.com.br
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