Aprenda a produzir biodiesel em sua fazenda

A utilização de recursos renováveis é o foco para a produção de combustíveis

O biodiesel tem sido utilizado como alternativa para a redução da emissão de poluentes atmosféricos. O consumo de biocombustível apresenta uma tendência crescente de expansão, por causa da maior conscientização dos dirigentes e da população de diversos países, bem como pelo estabelecimento de acordos internacionais para um mundo mais limpo. Para o Brasil, a produção de biodiesel é uma oportunidade tecnológica e estratégica, que permitirá crescimento econômico em vários sentidos.

O setor agropecuário é o segundo maior gerador de empregos no país, atingindo outros setores por seus efeitos multiplicadores. O projeto de produção de biodiesel torna-se ainda mais importante quando visa à utilização de culturas com importância regional para extração do óleo, como mamona, pequi e dendê, o que promoverá o desenvolvimento das regiões produtoras.

Há muita controvérsia a respeito do preço final efetivo do biodiesel para o consumidor. A diferença entre as matérias-primas utilizadas na produção, assim como a escala da planta de transesterificação e a incidência tributária no produto, podem resultar em grandes distinções de custo. Essas distinções podem inclusive gerar resultados contraditórios na comparação com o preço do diesel mineral, tornando a análise muito difícil. Assim, com o tempo, o biodiesel se tornará mais viável economicamente.

A produção pelo craqueamento apresenta-se como uma excelente alternativa para utilização em propriedades agrícolas, em regiões isoladas, principalmente porque é um processo bastante simples, não necessitando da adição de outros materiais, como álcool, para que ocorra o processo.

O curso "Produção de Biodiesel na Fazenda", desenvolvido pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, apresenta a tecnologia de produção de biodiesel, mostrando em detalhes como ocorre o processo craqueamento de óleos, quais são os componentes da microusina de processamento, suas funções e como operá-las. A coordenação técnica deste trabalho ficou a cargo do professor Paulo Anselmo Ziani Suarez, engenheiro químico, doutor em ciências dos materiais da UnB - Universidade de Brasília.

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