Produção de picles, pasta de alho e corantes

Oportunidade de negócio com a produção de conservas naturais e temperos

Receitas de picles, pasta de alho e corantes

A tendência do homem tem sido, há muitos anos, a de conservar alimentos como forma de contar com reservas alimentares em períodos de escassez. Para isso, aproveita-se os excedentes da produção que ocorrem nas épocas de safra, principalmente daqueles produtos oriundos da agricultura familiar.

Aliada a essa oportunidade, está a tendência crescente de se consumir produtos naturais e a necessidade de complementação da renda familiar. Nos últimos anos, a produção de conservas artesanais ou caseiras, a fabricação de picles e temperos constitui uma dessas atividades.

Picles é um tipo de conserva de sabor picante, muito apreciado no início das refeições como aperitivo e componente de saladas. É preparado com hortaliças inteiras ou cortadas em pedaços, arrumadas em vidros e recobertas por uma calda ácida preparada com vinagre, sal e açúcar, além de condimentos diversos. Os bons picles são firmes, claros, sem sedimento, com líquido transparente e sabor ácido. Não apresentam pontos ou camadas esbranquiçadas.

A transformação do alho em pasta é uma boa forma de conservá-lo na entressafra. A colheita, no Brasil, concentra-se nos meses de agosto e setembro. A ideia é aproveitar a boa qualidade e os preços baixos dessa época e preparar a pasta para usar durante o ano ou para comercializar.

O uso de corantes vegetais na produção artesanal, com certeza, requer um processo mais elaborado do que simplesmente comprar um tubo de anilina química na venda mais próxima. Esse uso puramente comercial dos corantes químicos anula a autenticidade de um oficio capaz de integrar o homem à natureza. Duas espécies com ótima capacidade de produção de corantes são o açafrão e o urucum.

O curso "Como Produzir Picles, Pasta de Alho e Corantes", elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, tem o objetivo de orientar os produtores artesanais de conservas e aqueles que desejam ingressar na atividade, sobre a fabricação de produtos que atendam às normas sanitárias e de qualidade, mantendo, ao mesmo tempo, as características artesanais desejadas pelos consumidores. A coordenação técnica deste trabalho ficou a cargo da economista doméstica Maria da Graça Lima Bragança, coordenadora técnica do projeto Bem-Estar Social do departamento técnico da EMATER-MG.

http://www.youtube.com/watch?v=6RDWQeWarE4

Marconi Vieira 17-11-2010 Receita Caseira
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