As mudas de crisântemos são produzidas por enraizamento de estacas da porção apical das hastes. As estacas devem ter de 5 a 6 folhas e 6 a 8 cm de comprimento. As mudas plantadas em canteiros devem ser tutoradas, processo que dá boa firmeza às plantas, evitando o tombamento das hastes. Os canteiros tutorados podem ser feitos com grade de bambu ou rede de nylon, que é colocada sobre o canteiro antes do plantio. Com o crescimento, a estrutura é elevada e mantida no terço superior da altura das plantas.
Capina: tem por objetivo remover as plantas daninhas, pois estas competem com o crisântemo por água, luz e temperatura.
Análise Foliar: deve ser feita em laboratório para confirmar as deficiências diagnosticadas visualmente, observando se as plantas estão absorvendo os nutrientes aplicados no solo.
Podas:
1.Despontas:
Efeitos: - Aumento do número de inflorescências por planta (forma cachos) - Reduz o número de estacas a plantar - Controle de tempo de produção
A desponta, em cultivos para corte de inflorescências, é feita de duas a quatro semanas após o plantio. Em vasos, é feita de 10 a 12 semanas após o plantio.
Tipos: - Apical - remove só a porção terminal. - Alta - remove mais ou menos 1 cm da porção apical da planta. - Baixa - remove de 5 a 6 cm da porção superior da planta.
2. Desbrotas:
Este processo é feito removendo-se a brotação lateral indesejável. Em plantas de vaso é possível ter uma melhor formação.
3. Remoção de Botões: depois da indução floral, muitos botões surgem nas gemas axilares. Dependendo do método de cultivo, deve-se fazer a remoção destes botões para conseguir uma flor por haste, e também, para controlar o número e o tamanho das inflorescências no cacho. Segundo Ângela Cristina Stringheta, coordenadora do Curso Como Produzir Crisântemos, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, a remoção é feita assim que os botões possam ser destacados. Deste modo, a planta terá menores prejuízos e danos e a flor produzida será maior.