Agapornis: aspectos do criadouro

Um criadouro de Agapornis não requer grandes cuidados e grandes dimensões para que se adquira um bom resultado

Um criadouro de Agapornis não requer grandes cuidados e grandes dimensões para que se adquira um bom resultado

Agapornis: aspectos do criadouro   Artigos Cursos CPT
Os Agapornis são divididos em nove espécies, todas de origem africana, sendo uma delas a Swinderiana, não encontrada até hoje em cativeiro

A cor original dos Agapornis é verde, em todas as espécies. Os Roseicollis possuem uma máscara vermelha na altura da testa, que acompanha até o meio do peito, como se fosse um babador, clareando de cima para baixo até ficar um rosa escuro. O corpo é praticamente todo verde, com as voadeiras primárias pretas.

"Na região do dorso, apresenta a cor azul celeste, que é uma cor que modifica muito em relação às combinações de mutações, situando-se também, no local em que sempre examinamos as aves, pois detém informações", afirma Paul Richard Wolfensberger, professor dos Cursos a Distância CPT da área Pequenas Criações.

A espécie Personata é uma das espécies de aro branco, chamada assim pois possuem um aro em volta do olho que destaca, em função das outras espécies. São quatro, no total, que possuem esse aro branco em volta dos olhos: personata, fischer, nigrigenis e liliane.

Aspectos gerais de um criadouro


Um criadouro de Agapornis não requer grandes cuidados e grandes dimensões para que se adquira um bom resultado, tanto no aspecto de exposição ou para fins comerciais. As matrizes adquiridas e a boa alimentação são fundamentais.

É muito importante a temperatura do local, e o lugar onde ficarão as gaiolas. De preferência, que o local seja bem ventilado e que tenha uma boa iluminação, pegando o sol da manhã.

Um fator importante a ser lembrado é que as aves não possuem glândulas sudoríparas e, dessa forma, a termorregulação pode ficar comprometida, em caso de temperatura excessiva. Alguns momentos de sol são benéficos. Porém, é ideal uma estrutura que garanta que sempre haverá uma área de sombra disponível na gaiola.

Gaiolas


No mercado, existem vários tipos de gaiolas para venda. As gaiolas de arame são as mais vendidas e preferidas pelos criadores brasileiros. A gaiola individual tem 30 cm de comprimento, 25cm de largura e 22cm de altura. Recomenda-se, que se utilize uma gaiola maior, com, pelo menos, cerca de 40 ou 50 cm de comprimento. Isso, pelo simples fato de que esse será o ambiente em que os Agapornis passarão sua vida, e que uma gaiola mais ampla pode garantir a sobrevivência por um espaço de tempo maior, uma vez que garantirá maior espaço para que eles se exercitem.

Comedouros e bebedouros


O ideal seriam as louças ou porcelanas comuns, com aproximadamente 15 cm de diâmetro por 7 cm de altura, suficientes para receberem a ração para um casal em reprodução, por dois dias. Os recipientes devem ser protegidos por uma grade, pois, por ser muito brincalhão, o Agapornis, num comedouro aberto, entra dentro e derruba toda a comida.

O bebedouro poderá ser do mesmo tamanho e formato, porém deverá ser trocado diariamente, pois as fêmeas quando estão no choco e percebem falta de umidade nos ninhos, mergulham no bebedouro, usando-o como banheira. E, ainda, uma boa limpeza diária evita uma proliferação de algas nas paredes internas do bebedouro. Escovas, buchas e bastante água corrente ajudam nesse trabalho.

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Equipe de Redação 03-10-2018 Aves exóticas
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