As abelhas participam diariamente das nossas vidas, até mesmo daqueles que não tem nenhum conhecimento de como criá-las. Basta pensar na polinização das plantas, com a consequente geração de frutos, e em toda vida vegetal do planeta.
A colmeia representa para o homem uma mina quase inesgotável de substâncias úteis, como: mel, pólen, pão das abelhas, cera, própolis, geleia real, larvas e veneno. As propriedades dessas substâncias permitem tratamentos efetivos em numerosas patologias, agudas e crônicas, frequentemente associadas a outras medicinas específicas e essências.
A apiterapia é, então, o tratamento de disfunções orgânicas e emocionais com produtos colhidos, transformados e segregados pelas abelhas. Na tradição popular, houve sempre o hábito de usar a aplicação de abelhas como tratamento de processos reumáticos, semelhante a outros métodos igualmente efetivos, como as urtigas, a mostarda e outros.
Há mais de 100 anos, na França, Áustria, Tchecoslováquia, Rússia e em outros países da Europa, alguns médicos também recorreram às abelhas e, ainda, as utilizam, para o tratamento de artrite e de outras doenças. Na América do Norte, existe uma associação de apiterapia muito ativa, a AAS - Sociedade Americana de Apiterapia. Em outros países, o interesse por essa terapia ainda é recente.
No curso "Apiterapia - Tratamento com Produtos das Abelhas", elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, são apresentadas as características, a composição e o uso terapêutico de cada um dos produtos das abelhas. A coordenação técnica deste trabalho ficou a cargo de Carlos Eduardo Carvalho dos Santos, apiterapeuta pela Comisión Apiterapía Apimondia, e naturoterapeuta pela CONSULTATEH - Consultorio Apis Terapia Holística de Itapetininga-SP.
http://www.youtube.com/watch?v=0rn1lT8HLSw