Suinocultores são beneficiados com certificado da OIE

Suinocultores brasileiros beneficiados com certificado da OIE. Com o reconhecimento dos novos estados do território nacional, além do DF, muitos suinocultores do país foram beneficiados.

Segundo a OIE - A Organização Mundial de Saúde Animal, alguns estados brasileiros e DF estão livres da peste suína clássica, o que é favorável à exportação da carne suína do país

Suinocultores brasileiros beneficiados com certificado da OIE  

Em maio deste ano, a OIE - World Organisation for Animal Health (Organização Mundial de Saúde Animal), divulgou as regiões do Brasil livres da peste suína clássica.  A partir dessa confirmação, os suinocultores do Distrito Federal, do Acre, da Bahia, do Espírito Santo, do Goiás, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais, do Paraná, do Rio de Janeiro, de Rondônia, de São Paulo, do Sergipe, de Tocantins e do Amazonas (apenas Guajará, Boca do Acre, Sul de Canutama e Sudoeste de Lábrea) podem exportar a carne suína sem maiores problemas.

Antes, apenas os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina tinham o certificado da OIE e o status de zona livre da peste suína clássica (PSC). Com o reconhecimento dos novos estados do território nacional, além do DF, muitos suinocultores do país foram beneficiados - independentemente do sistema de criação de suínos (contanto que sejam criteriosos quanto ao controle sanitário animal).

Conhecida popularmente como cólera dos porcos ou febre suína, a peste suína clássica é extremamente contagiosa e gera graves prejuízos para a suinocultura mundial. A manifestação da doença pode apresentar as fases aguda, crônica e não aparente - sendo a aguda impreterivelmente mortal aos suínos. Em geral, a incubação da doença vai de 4 a 6 dias - intervalos de oscilação de 2 a 20 dias.

Sintomas da peste suína clássica:

->Hemorragia severa e fatal;
->Abortos e esterilidade;
->Crescimento lento dos leitões;
->Vômitos e diarreia frequentes;
->Perda de apetite e emagrecimento severo;
->Perda de coordenação motora;
->Articulações e orelhas com manchas azuladas;
->Mudanças no comportamento do animal (agrupam-se nos cantos da pocilga);
->Morte entre quatro e sete dias do início dos sintomas.

Formas de contaminação da doença:

->Animais infectados;
->Cadáveres infectados;
->Veículos e instalações infectados;
->Equipamentos infectados;
->Vestimentas e calçados infectados;
->Água e alimentos infectados.

Controle e prevenção da doença:

->Averiguar a origem dos suínos adquiridos (se houver suspeita da peste - isolar os animais);
->Dividir os galpões de criação - conforme a fase de desenvolvimento do suíno;
->Isolamento do criatório - cercas para evitar a entrada de animais;
->Limpeza e desinfecção das instalações, dos equipamentos e dos veículos que conduzem os suínos;
->Limpeza e desinfecção das mãos, do vestuário e dos calçados dos tratadores. 

Por Andréa Oliveira.

Fontes: Agência de Defesa & Inspeção Agropecuária de Alagoas e Canal Rural.

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Andréa Oliveira 13-06-2016 Suinocultura
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