"A Agricultura de Precisão usa o que há de mais avançado em tecnologia de informação para tornar os resultados cada vez melhores. Sua contribuição para o setor agrícola é ampla, tornando os processos mais dinâmicos e precisos, além de garantir maior competitividade e rentabilidade ao produtor", afirma Afonso Peche Filho, professor do Curso a Distância CPT Mecanização em Pequenas Propriedades em Livro+DVD e Online.
Sempre surpreendendo os agricultores, a tecnologia avança em ritmo acelerado. A automação na agricultura torna tratores, plantadeiras, colheitadeiras e todo tipo de maquinário e equipamento agrícola superpotentes. A Agricultura de Precisão (AP) segue os princípios de variabilidade do solo, com o aprimoramento de técnicas, que tornam os adubos muito mais eficientes, além de reduzir os impactos dos defensivos no meio ambiente.
Segundo Auro Bedretchuk, engenheiro agrônomo, na verdade, a AP adota técnicas agrícolas avançadas, que criam condições - físicas, químicas ou biológicas, propícias às espécies cultivadas em uma determinada área, com o emprego da geoestatística - análise de dados de amostras georreferenciadas. "Cada ponto da amostra busca similaridade entre amostras vizinhas", completa Bedretchuk.
A Agricultura de Precisão (AP) permite o uso racional do adubo, que é aplicado no solo o suficiente para nutrir a planta. Mesmo porque, a planta absorve os nutrientes necessários a seu desenvolvimento, que voltam ao solo como palhada. Em outras palavras, a AP garante maior sustentabilidade à produção. Em média, o produtor rural gasta R$120 por hectare, o que reduz os gastos de forma significativa.
Entretanto, para que tudo funcione perfeitamente, são utilizados softwares, microprocessadores de última geração e equipamentos de GPS. Como são conectados a plantadeiras, colheitadeiras e semeadoras, elas possibilitam o levantamento de dados, com rapidez e precisão, permitindo a aplicação da dosagem certa de adubo no solo.
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Fonte: agrolink.com.br