Por muito tempo, a adubação verde caracterizou-se pelo uso de leguminosas, visando-se à melhoria da produtividade das culturas pela adição do nitrogênio, ciclagem mais eficiente de nutrientes e melhoria física e biológica do solo.
Na atualidade, pode-se conceituar a adubação verde como a utilização de plantas em rotação, sucessão ou consorciação. As culturas são incorporadas ao solo ou deixadas na superfície, visando-se à proteção superficial, bem como a manutenção e melhoria das características físicas, químicas e biológicas do solo, inclusive a profundidades significativas.
Além disso, o professor Jacimar Luiz de Souza, coordenador técnico do curso Cultivo Orgânico de Hortaliças, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, afirma que "eventualmente, partes das plantas utilizadas como adubos verdes podem ter outras destinações como, por exemplo, produção de sementes, fibras, alimentação animal e outras".
São utilizados como adubos verdes, além das leguminosas, plantas de outras famílias, em cultivo exclusivo ou consorciado, isso porque, normalmente, as leguminosas decompõem-se mais rapidamente que as gramíneas, apresentando por isso efeitos físicos menos prolongados no solo.
O uso de plantas leguminosas como adubo verde é fundamental em sistemas orgânicos de produção, pois permite a melhoria das condições químicas, físicas e biológicas do solo, destacando-se a fixação biológica de nitrogênio, elemento indispensável para um bom crescimento das plantas.
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