Doenças no cultivo de pêssegos

No cultivo de pêssegos alguns desafios podem surgir quando as doenças aparecem, venha entender quais são elas e como solucionar esse problema, para garantir uma boa colheita!

Doenças no cultivo de pêssegos   Artigo CPT

Sua plantação de pêssegos não está como você esperava? Existem doenças que podem estar assolando o seu cultivo, o Prof. Francisco Ramos da Fonseca do Curso CPT de Produção de Pêssegos nos mostra que o controle de doenças é essencial para uma boa colheita, entenda quais são! Problemas como esse podem te causar prejuízos na falta do cultivo adequado.


Controle das doenças.

— Podridão parda: é a doença que mais ataca os pomares de pêssego do Brasil. É uma doença causada por fungos e ataca os ramos, as flores e os frutos. O tratamento químico durante o verão, com limpezas no momento da poda, contribuem para reduzir a intensidade da infestação da podridão parda. Outra prática que se faz necessária é o monitoramento constante do pomar, para eliminar possíveis focos de incidência dessa doença.

— Ferrugem: essa doença ataca principalmente as folhas do pessegueiro, quando as plantas se encontram no final do ciclo. Elas produzem manchas de cor amarelo-ferruginosa, no lado inferior, e amarelo-pálida, no lado superior. Na sequência, se prevalecer uma condição de baixa umidade do ar, as folhas apresentarão manchas necróticas de formato circular.

— Antracnose: é uma doença de origem fúngica. Nos anos, onde a primavera é caracterizada por chuvas intensas e altas temperaturas, os danos causados pela Antracnose são maiores e podem superar os da Podridão-parda. Essa doença pode aparecer a partir da floração e se estender até a pré-colheita, sendo que o período mais crítico é aquele entre a plena floração e o de frutos com cerca de 50 mm de diâmetro.

— Tafrina: normalmente, essa doença ataca os ramos e os frutos, porém, torna-se um problema pior quando ataca as folhas. Quando a incidência da doença é intensa, ela pode atingir botões florais, ramos imergidos no ano e frutos. Plantas infectadas com a Tafrina, apresentam folhas mais espessas e, à medida que se desenvolvem, encrespam-se e curvam-se para dentro. Apresentam cor amarelo-avermelhada ou cinza-amarelada e a partir desse estágio caem. As plantas contaminadas com a tafrina devem receber tratamento no período de inchamento das gemas.

— Sarna: essa doença ataca os frutos, os ramos e as folhas, sendo que, nos ramos e nas folhas, ocorre o aparecimento de manchas de cor verde-oliva. Quando os frutos são infectados, os danos causados são maiores.

— Podridão mole: essa doença é caracterizada por causar, durante o período de armazenamento e comercialização, uma podridão mole de aspecto aquoso. Uma forma de se prevenir dessa doença é por meio da higienização das caixas de colheita. Para isso, deve-se lavá-las e, em seguida, desinfetá-las com solução à base de hipoclorito de sódio.

— Cancro: essa doença ataca os ramos e, com o passar do tempo, ocorre o anelamento e a morte do ramo. Esses sintomas são característicos e ocorrem durante a primavera. Quando o fruto é infectado, surgem manchas pardo-acinzentadas, com a parte central mais escura.

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Por Eduardo Silva Ribeiro.

 

Eduardo Silva Ribeiro 18-02-2022 Fruticultura
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