Quando se trata de alimentos, a secagem é uma técnica tradicional de conservação bastante segura e utilizada em diversos produtos do cotidiano, como em ervas, passas, leite, entre outros.
A desidratação dos alimentos consiste na remoção total ou parcial da disponibilidade de água para o desenvolvimento de microrganismo e para reações bioquímicas envolvidas na deterioração dos gêneros alimentícios.
A água é essencial à vida, portanto, sua remoção impede que sejam criadas ou mantidas condições propícias aos microrganismos. Dessa forma, a secagem é um método que permite a obtenção de alimentos com maior vida de prateleira, sem uso de conservantes.
Industrialmente falado, a desidratação é vantajosa por várias razões: envolve menor custo no processo, bem como no resultado e os produtos ocupam volumes menores de acondicionamento (embalagem), armazenagem e transporte (menos peso). Ela ainda cria a possibilidade de colocar à disposição do consumidor maior variedade de produtos alimentícios, os quais podem ser encontrados fora do pico de safra.
O método também garante condições para que a produção seja aproveitada. Mesmo com muitos aspectos positivos, é importante destacar que a secagem pode alterar as características sensoriais e também o valor nutricional dos alimentos.
A intensidade dessas alterações varia em função das condições de secagem e de cada produto. Quanto às frutas desidratadas, o ideal é que o sabor, o aroma e a cor natural sejam preservados.
Além disso, elas devem ficar isentas de aditivos alimentares, mantendo a textura similar à produto quando fresco. A secagem também pode ser empregada na conservação de vegetais, grãos e ervas.
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