Em resposta à crescente demanda pela carne de peixe, a piscicultura tem avançado como a atividade zootécnica de mais rápido desenvolvimento no mundo. Estamos vivenciando uma piscicultura que está se implantando de uma maneira mais responsável e profissional, no entanto, ainda tem muito a se fazer para que ela chegue ao ponto ideal.
Para que a produção aumente deve haver um aumento muito maior da qualidade do peixe produzido e oferecido no mercado, seja ele na forma processada ou mesmo o animal vivo. Um dos fatores relacionados à melhoria da produção de peixes, aqueles envolvidos com a alimentação, vêm sendo amplamente discutidos, principalmente por representarem cerca de 70% dos custos de produção em sistema de cultivo intensivo.
A produtividade em piscicultura depende, principalmente, da qualidade dos ingredientes que compõem a ração e da eficiência de seu processamento. A garantia de obtenção de ótima resposta produtiva e máximo crescimento dos peixes depende do atendimento das necessidades proteico-energéticas e demais nutrientes essenciais.
Dessa forma, o fornecimento de alimento adequado em quantidade e qualidade é importante para o aumento da produção assim como para o sucesso econômico da piscicultura. É importante o conhecimento dos hábitos alimentares dos peixes para a adequação da ração a ser fornecida tanto em qualidade como em valores monetários.
De acordo com os professores Newton Castagnolli e do Prof. Luiz Edivaldo Pezzato, no curso "Nutrição e Alimentação de Peixes", elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, "além da qualidade há a necessidade de que os custos dos insumos sejam mais compatíveis com os preços atingidos pelos produtos finais. Adequando, também, o preço desse ao bolso do consumidor. Essa preocupação está diretamente associado a qualidade e ao preço da ração a ser colocada e oferecida no mercado."
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