Alimentação dos peixes é influenciada por diversos fatores

Em sistemas semi-intensivos e intensivos, o fornecimento de alimentação suplementar é de fundamental importância para a engorda dos animais

Nutrição e Alimentação de Peixes

O manejo alimentar depende, principalmente, do tamanho dos peixes, dimensão dos tanques ou viveiros, do sistema de manejo adotado, do comportamento alimentar da espécie cultivada e, também, da temperatura e da qualidade da água.

Em sistemas semi-intensivos e intensivos, o fornecimento de alimentação suplementar é de fundamental importância para a engorda dos animais. Essa pode ser feita por meio da utilização de ração balanceada ou uso de subprodutos agrícolas. Como subprodutos, pode-se utilizar restos de alimentos, como frutas e verduras, desde que não estejam em estado de fermentação.

No caso de pós-larvas e até de alevinos, o alimento deverá ser fornecido, no mínimo, quatro vezes ao dia. A ração deve ser farelada ou pulverizada, dependendo do tamanho da boca das pós-larvas. Nessa fase, podem ingerir até mais de 10% do peso vivo diariamente.

Os alevinos entre 5 e 20 g, após o primeiro mês, já se alimentam com rações extrusadas e, posteriormente, trituradas ou com peletes extrusados de 2 mm, na proporção de 5 a 8% do peso vivo. A ração deve ser fornecida pelo menos quatro vezes ao dia.

Os peixes, no estágio juvenil, devem ser alimentados de três a quatro vezes ao dia na proporção de 3 a 5% do peso vivo, com rações extrusadas de 4 a 5 mm de diâmetro e, na fase de engorda, a ração deve ser fornecida na proporção de até 3% do peso vivo, em peletes de 6 mm de diâmetro. Essa deve continuar até a fase final da engorda, quando os peixes ingerem, no máximo, 2% do peso vivo.

Segundo o professor Newton Castagnolli, coordenador técnico do curso Nutrição e Alimentação de Peixes, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, "as rações, à medida que os peixes crescem, devem ter reduzidos os seus teores de proteína e a quantidade de ração a ser fornecida, em função do peso vivo dos peixes e também da temperatura da água do viveiro, uma vez que, com a queda da temperatura ambiente, reduz-se o metabolismo dos peixes e, como consequência, o seu apetite".

http://www.youtube.com/watch?v=Fjhi2AvGc2I

Marconi Vieira 13-06-2011 Piscicultura
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