Muitas pragas podem surgir em uma plantação de café, uma delas é o bicho mineiro, porém, se você souber cuidar bem da sua plantação ela não sofrerá prejuízos. O professor Júlio César do Curso CPT de Pragas do Cafeeiro — Reconhecimento e Controle, trouxe as informações crucias para você cafeicultor antenado!
Informações importantes sobre o Bicho Mineiro
⇒ A pulverização visa matar as lagartas da praga em lesões nas folhas e, indiretamente, os adultos (mariposinhas) abrigados na folhagem dos cafeeiros.
⇒ Geralmente, são requeridas até duas pulverizações. A exemplo do que tem ocorrido na cafeicultura do Sul de Minas, a mistura de um inseticida fosforado ou carbamato (cartap) com um piretroide na primeira pulverização, em dosagens normais, dispensa a segunda.
⇒ A colheita deve ser conciliada com as pulverizações no período seco do ano. É comum a preocupação só com a colheita, esquecendo-se do bicho-mineiro. A constatação tardia da praga, em setembro-outubro, por exemplo, poderá resultar em desfolhas drásticas dos cafeeiros, com consequentes prejuízos econômicos ao cafeicultor. Nessa situação irreversível, nada mais restará a ser feito. As pulverizações nesse caso não impedirão a queda das folhas minadas.
⇒ O pH da água de pulverização é muito importante na eficiência das pulverizações. Para a maioria dos defensivos, ele deve ser de, aproximadamente 5,0 (ácido), nunca igual ou superior a 7,0 (alcalino).
⇒ O monitoramento da infestação do bicho-mineiro deve ser realizado a cada ano como uma prática rotineira numa lavoura de café. O mesmo deve acontecer para a broca-do-café e também para as doenças.
⇒ A produtividade de uma lavoura de café é resultante da aplicação de um conjunto de práticas culturais como controle de doenças, de pragas como o bicho-mineiro, desbrotas, adubações, etc., realizadas durante o ano agrícola, em épocas específicas.
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Por Eduardo Silva Ribeiro.