Ao escrever uma redação para concursos e vestibulares, muitas pessoas têm dúvida ao escolher o tipo de linguagem a ser usada. Numa ocasião como essa, devemos usar uma linguagem coloquial? Ou utilizar palavras mais formais?
Antes de tudo, precisamos observar que usamos a língua muito mais para falar do que para escrever, porém, cada vez mais, aumenta a nossa necessidade de usá-la na forma escrita. Isso fez com que a importância de saber escrever bem crescesse muito.
Segundo a professora Gamali Rodrigues Gomide, coordenadora técnica do curso Redação para Vestibular e Concurso, desenvolvido pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, "a língua falada difere muito da escrita, e ninguém pode escrever como fala, ou não será compreendido, pois, na fala, a linguagem é muito mais espontânea, livre e varia de uma região para outra, ganhando sotaques e expressões diferentes."
Ao produzir um texto, o escritor poderá adotar dois tipos de linguagem: literária ou não-literária. Os textos produzidos na escola ou concursos são não-literários, ou seja, exigem uma linguagem denotativa. Já os textos literários não precisam seguir as regras gramaticais, eles têm um compromisso apenas com a arte e a estética.
Redações para vestibular e concursos devem ser claras, coerentes e objetivas. O escritor deve selecionar bem as palavras utilizadas e obedecer a um conjunto de regras e normas de regência, acentuação, concordância, pontuação, entre outras, além de ter que empregar corretamente as palavras de acordo com o significado da mensagem que será transmitida.
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