6 principais doenças da roseira

Algumas doenças da roseira são desencadeadas por condições climáticas favoráveis ao surgimento de fungos

6 principais doenças da roseira

“Algumas doenças da roseira são desencadeadas por condições climáticas favoráveis ao surgimento de fungos e outros agentes patógenos. Elas causam sérios prejuízos ao produtor, pois desvalorizam os botões de rosa comercialmente. Daí a extrema necessidade de se manejar preventivamente o cultivo de rosas para que ele mantenha sua vitalidade”, explica José Geraldo Barbosa, especialista em fitotecnia e professor do Curso CPT Como Produzir Rosas.

1. Ferrugem


Quando a roseira é acometida pela ferrugem, surgem pontos alaranjados na face inferior das folhas. Com o avanço da doença fúngica, ocorre a desfolha prematura da roseira. Geralmente, o fungo permanece no solo, o que torna indispensável remover todas as folhas caídas no chão e incinerá-las imediatamente. Como a doença também é causada por deficiência de potássio, deve-se proceder à adubação com níveis elevados desse nutriente.

2. Marsonia


A marsonia ou mancha negra forma pontos, que variam de castanhos a pretos, com halos amarelos. Com o avanço da doença, as folhas da roseira caem, o que prejudica o processo de fotossíntese. Para impedir a proliferação da doença, as folhas doentes devem ser eliminadas e queimadas. Galhos com folhas manchadas devem ser podados. Além disso, nunca se deve molhar a roseira, apenas o solo.

3. Míldio


Roseiras com manchas na cor castanho-avermelhada, que aumentam até a secagem parcial das folhas, provavelmente estão contaminadas com míldio. O fungo concentra o ataque nos botões, nas hastes e nas folhas novas. No início, os sintomas se manifestam na face superior das folhas e, posteriormente, em ambas as faces. Com o avanço da doença, ocorre a desfolha parcial da roseira. Devem ser evitadas quaisquer condições favoráveis ao desenvolvimento do fungo.

4. Mosaico


Além das doenças fúngicas comuns à roseira, podem surgir doenças viróticas, como o mosaico. Ele forma manchas amarelas, em ziguezague, na parte superior das folhas. Com o avanço da doença, a roseira se torna debilitada. Geralmente, o vírus é transmitido via poda ou enxertia, portanto, todo cuidado é pouco. Como prevenção, as folhas contaminadas devem ser eliminadas e as ferramentas de trabalho, desinfetadas.

5. Murcha


A murcha ou mofo cinzento não permite que os botões florais da roseira se abram. Com o avanço do fungo, os botões ganham cor cinza amarronzada até se decomporem. Dentro dos botões acometidos pela doença, surgem filamentos embranquecidos, próprios do fungo. Como prevenção, deve-se evitar a umidade elevada na área de cultivo das roseiras, bem como eliminar as folhas e os botões contaminados.

6. Oídio


O oídio cobre os pedúnculos florais e as folhas com uma espécie de pó cinza esbranquiçado. Com o avanço do fungo, ele compromete a fotossíntese e o desenvolvimento da roseira. Além disso, o oídio impacta negativamente na floração e, em casos mais severos do ataque, ocorre a secagem das folhas. Em períodos com temperatura abaixo de 25°C, o fungo pode ser combatido com enxofre. Como prevenção, deve-se manter a roseira sempre arejada e livre da umidade.

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Fonte: KB Jardim

Por Andréa Oliveira

Andréa Oliveira 15-10-2020 Floricultura
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