Pragas no pessegueiro

Fique atento as pragas no pessegueiro! No cultivo de pêssegos pode surgir alguns impasses, entenda como fazer o controle das pragas na sua plantação.

Pragas e doenças no pessegueiro   Artigos CPT

As pragas sempre são uma ameaça a qualquer cultura, mesmo para aquelas sendo conduzidas adequadamente, o Prof. Francisco Ramos da Fonseca, especialista nessa produção, do Curso CPT de Produção de Pêssego explica quais são as possíveis dificuldades que seu pomar pode estar enfrentando.

Controle das pragas

Cochonilha-branca do pessegueiro: O seu controle pode ser obtido pelo método químico. Entretanto, antes de iniciar o controle químico há que se realizar algumas medidas auxiliares, entre as quais pode-se citar: remoção dos galhos infestados e das cochonilhas (por meio do escovamento). A preparação da planta para receber o controle químico, resultará na melhor eficiência do mesmo. No controle químico da cochonilha, a calda aplicada deve atingir alguns estádios da praga. Portanto, o controle químico dessa praga deve ser baseado na sua fenologia e na aplicação da calda, diretamente no local onde ela se encontra. Para que o controle químico seja eficiente, deve haver um completo molhamento das partes atacadas e da planta. Para isso acontecer, o uso de pulverizadores de baixa pressão e alta vazão são os mais indicados.

Mosca-das-frutas: é um inseto de cor amarelada, sendo o corpo amarelo mais escuro e as asas transparentes com a presença de desenhos característicos que formam manchas escuras. Existem algumas medidas que, quando tomadas, auxiliam no controle da mosca-das-frutas, como, por exemplo: eliminar plantas localizadas próximas ao pomar e estejam infestadas pela mosca; utilizar os frutos dessas plantas para preparar iscas para essa praga; eliminar dos pomares os frutos caídos ou refugados. O melhor destino para esses frutos é o enterramento a uma profundidade de 20 a 30 cm.

Gorgulho-do-milho: esta é uma praga característica de produtos armazenados. Ela ataca a base do fruto, de preferência na cavidade pendicular. O controle dessa praga é difícil, em vista dos períodos de pré-colheita e colheita serem extremamente delicados, para a aplicação de produtos químicos no pessegueiro.

Pulgão do pessegueiro: O controle químico dessa praga é de fácil realização, entretanto, é necessário estar atento para identificar o início da infestação e efetuar o combate localizadamente. Após o enrolamento das folhas, o efeito do inseticida não será o mesmo de quando a planta ainda estiver sadia. Portanto, é de fundamental importância que o defensivo seja aplicado no momento certo.

Escolito: No controle químico, a eficiência depende da forma de aplicação e da chance da calda atingir o inseto no interior do tronco do ramo atacado. Para que o inseto morra, deve ser colocada uma boa quantidade do inseticida penetre no orifício onde ele se instalou. E para ocorrer essa penetração, é preciso que a injeção seja efetuada diretamente no orifício, ou realizar um pincelamento do tronco e dos ramos infestados.

Formigas: O controle com barreias físicas, utilizando-se faixa com graxa, pedaços de lã, esponja com inseticida ao redor do tronco da planta, que impeçam a subida das formigas, oferece uma solução temporária, mas não eliminam estes insetos da área. O controle químico, com inseticidas-formicida, oferece resultados mais eficientes quando o formigueiro for o menor possível, pois quanto menor o formigueiro, mais fácil será o controle. Uma vez localizado o formigueiro, este deve ser aberto (com uma enxada) até encontrar terra firme. Depois, ele deverá ser polvilhado com formicida (em quantidade abundante) ou se fazer uma rega com uma solução à base de inseticida e água.


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Por Eduardo Silva Ribeiro.

Eduardo Silva Ribeiro 11-02-2022 Fruticultura
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