Cultivo de helicônias

As espécies do gênero Heliconia L. são de origem tropical, distribuídas pelas Américas Central e do Sul. São usadas comercialmente como plantas de jardins, em canteiros ou vasos, ou flores de corte. Como flores de corte, vem sendo observada uma crescente comercialização nos mercados nacional e

As helicônias, ao longo de seu desenvolvimento, produzem inflorescências após emitirem entre quatro e cinco folhas

  Dependendo da espécie, as helicônias podem ser cultivadas desde a pleno sol, até em locais sombreados

As espécies do gênero Heliconia L. são de origem tropical, distribuídas pelas Américas Central e do Sul. São usadas comercialmente como plantas de jardins, em canteiros ou vasos, ou flores de corte. Como flores de corte, vem sendo observada uma crescente comercialização nos mercados nacional e internacional, graças à sua beleza e a exoticidade. A rusticidade, a resistência ao transporte pós-colheita, e a longa durabilidade após a colheita têm favorecido sua disseminação no mercado de flores cortadas.

Inflorescências das helicônias

As inflorescências apresentam formatos diferentes, podendo ser eretas ou pendentes, com as brácteas distribuídas num eixo no mesmo plano, ou em planos diferentes. Por conta dessa característica, as helicônias podem ser subdivididas em quatros grupos: inflorescência ereta em um único plano; inflorescência ereta, em mais de um plano; inflorescência pendente, em um único plano; inflorescência pendente, em mais de um plano.

As helicônias, ao longo de seu desenvolvimento, produzem inflorescências após emitirem entre quatro e cinco folhas. O período de maior produção de inflorescências, normalmente, ocorre no início do verão, diminuindo no outono até parar completamente no inverno. Apesar de as brácteas da inflorescência da helicônia não se abrirem adicionalmente após o corte, estudos demonstraram que tratamentos de indução à abertura floral proporcionaram o pleno desenvolvimento de inflorescências em algumas espécies.

Mercado

José Geraldo Barbosa, coordenador do Curso Produção Comercial de Antúrio, Helicônia e Spathiphyllum, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, ressalta que o que se tem observado no mercado internacional é que as helicônias vêm apresentando crescente comercialização, por conta do aumento da produção em países da América Central e da América do Sul, e, também, do aumento da sua divulgação no Brasil. É comum observar áreas de cultivos nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Pernambuco, Amazonas e Ceará.

Condições de cultivo

Dependendo da espécie, as helicônias podem ser cultivadas desde a pleno sol, até em locais sombreados. Devem ser preferidas as espécies de cultivo a pleno sol, por exigirem um menor investimento. Em cultivos muito adensados pode ocorrer o estiolamento das plantas, em virtude das dificuldades da luz em penetrar no centro dos canteiros.

As temperaturas de cultivo consideradas ótimas variam de 21 e 35°C. Temperaturas inferiores a 15°C são prejudiciais ao desenvolvimento das plantas, parando o desenvolvimento em temperaturas inferiores a 10°C. Quanto à umidade, as helicônias são plantas muito exigentes (em torno de 80% para o máximo desempenho).

Os solos devem ser ricos em matéria orgânica, profundos e porosos, de preferência bem drenados, ou, dependendo da espécie, levemente encharcados. A faixa de pH adequada para o cultivo de helicônias está situada entre 4,5 e 6,5.

Saiba tudo sobre o cultivo de helicônias adquirindo o Curso Produção Comercial de Antúrio, Helicônia e Spathiphyllum, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas.

Equipe de Redação 04-02-2013 Floricultura

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