Manejo e criação de Agapornis

Existem, basicamente, duas formas utilizadas para a reprodução dos Agapornis. A primeira é a criação em colônia, onde vários casais dividem o mesmo viveiro, simulando as condições naturais. Esse sistema gera vários problemas a saber:

Comece a criação de Agapornis com poucos casais e procure adquiri-los de um criador conhecido

  O Agapornis é fiel até que alguém troque sua parceira, ou parceiro

Existem, basicamente, duas formas utilizadas para a reprodução dos Agapornis. A primeira é a criação em colônia, onde vários casais dividem o mesmo viveiro, simulando as condições naturais. Esse sistema gera vários problemas a saber:

Os Agapornis possuem o instinto de domínio territorial. Quando é introduzido um bando para criar, há uma briga generalizada, por um período, que é chamado de escolha de um líder. Esse líder avisa a chegada de um estranho ao bando e esse estranho pode ser o ser humano, ou outro Agapornis. Assim, se morrer um macho, ou uma fêmea, é recomendável retirar o viúvo, ou a viúva, ao invés de introduzir um outro Agapornis, pois, provavelmente, ele será rechaçado e dificilmente sairá com vida. Mas, o incrível é que podem ser dados como estranhos, aves de prole de um dos casais do bando, é muito comum encontrar uma prole já desmamada, morta no fundo do viveiro.

O Agapornis é fiel até que alguém troque sua parceira, ou vice-versa. Em uma colônia, é muito comum uma fêmea ser coberta por vários machos, apesar do casal preparar o seu ninho e depois defendê-lo perante os outros casais. Nem sempre os filhotes são daquele casal e isso se percebe geneticamente, pois o fenótipo não condiz com os supostos pais. Isso quer dizer que quem tem a intenção de criar corretamente, por exemplo, uma linhagem, nunca deve confiar no resultado de um casal em uma colônia. É o aspecto de produção, em virtude dessa disputa territorial, depois a disputa pelo ninho que levam à falta de tranquilidade das fêmeas, na época de postura, resultando em uma produção 50% inferior, comparando-se a um casal criando individualmente na gaiola.

O segundo sistema de criação é a criação em gaiolas, onde cada casal ocupa uma gaiola separadamente.

Criação em gaiolas

Trata-se de uma forma mais trabalhosa. No entanto, se o criador deseja uma seleção de características, esta é a melhor alternativa.

Para começar uma criação, Paul Richard Wolfensberger, coordenador do Curso Os Segredos da Criação e Comercialização de Agapornis, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, dá um conselho importante quanto à quantidade inicial: "comece a criação com apenas poucos casais e procure adquiri-los de um criador conhecido, de preferência após a indicação do clube ornitológico no qual é associado. Uma criação pequena é importante para conferir prática e experiência, assim, com o tempo, vai-se aumentando a produção".

Aquele criador que quer começar a criação de Agapornis, mas o orçamento não permite a aquisição de mais que cinco casais, uma boa dica é adquirir cinco casais excelentes e caros a dez Agapornis baratos e de uma linhagem inferior.

Equipe de Redação 10-10-2012 Aves exóticas
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