O semblante pode ser considerado a parte mais poderosa no processo de comunicação entre os seres humanos. Cada sentimento vivenciado é, rapidamente, mostrado no rosto, por meio do queixo, da boca, do nariz, da testa, dos olhos e das sobrancelhas, individualmente, ou em conjunto.
Da mesma forma em que o orador é observado, transmitindo seus sentimentos a plateia, esta também é observada pelo orador. O orador sabe quando a plateia está atenta ou desatenta, calma ou nervosa, interessada ou desinteressada, pela expressão do semblante.
É preciso não exagerar na expressão facial para não se tornar caricato. Quando o apresentador for ler sentado ou dar entrevistas, as expressões ganham muito mais importância. Caras e bocas exageradas, além de serem caricatos, tiram a atenção do ouvinte o que não é bom para a imagem do palestrante.
A boca
Além da fala, a boca pode expressar sentimentos, como o de mágoa ou frustração, quando o lábio inferior empurra levemente o superior. A boca semi-aberta demonstra ansiedade, expectativa, espanto; e, mordendo lentamente o canto do lábio inferior, demonstra descoberta, reflexão.
O sorriso
Sorrir deve ser uma prática constante no momento da fala. Trata-se um elemento essencial na comunicação. O sorriso faz bem a saúde mental e física, conquista as pessoas, desarma agressões, facilita e estimula as relações pessoais.
Os olhos
Por meio dos olhos, podemos perceber se a plateia está atenta, dando atenção ao o que está sendo dito, atuando como um verdadeiro espelho. Os olhos apresentam-se mais vivos, abertos, iluminados, quando as pessoas estão interessadas na nossa fala.
Segundo Marcos Antônio Barbosa, coordenador do Curso Falando em Público - Comunicação e Apresentação, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, a comunicação visual dá oportunidade ao orador de modificar ou continuar a forma com que está conduzindo sua apresentação.