Falando em público - expressão do semblante

O semblante pode ser considerado a parte mais poderosa no processo de comunicação entre os seres humanos. Cada sentimento vivenciado é rapidamente mostrado no rosto, por meio do queixo, da boca, do nariz, da testa, dos olhos e das sobrancelhas, individualmente, ou em conjunto.

O papel da boca, do sorriso e dos olhos ao falar em público

  Sorrir deve ser uma constante, tanto no momento da oratória como em todos os momentos da nossa vida, tornando-se um elemento essencial na comunicação

O semblante pode ser considerado a parte mais poderosa no processo de comunicação entre os seres humanos. Cada sentimento vivenciado é rapidamente mostrado no rosto, por meio do queixo, da boca, do nariz, da testa, dos olhos e das sobrancelhas, individualmente, ou em conjunto.

Da mesma forma em que o orador é observado, transmitindo seus sentimentos a plateia, esta também é observada pelo orador. O orador sabe quando a plateia está atenta ou desatenta, calma ou nervosa, interessada ou desinteressada, pela expressão do semblante.

É preciso não exagerar na expressão facial para não se tornar caricato. Quando o apresentador for ler sentado ou dar entrevistas, as expressões ganham muito mais importância. Caras e bocas exageradas, trejeitos e caretas, biquinhos e outros, além de serem caricatos, tiram a atenção do ouvinte, não é bom para a imagem do palestrante.

A boca

Além da fala, a boca pode expressar sentimentos, como o de mágoa ou frustração, quando o lábio inferior empurra levemente o superior. A boca semiaberta demonstra ansiedade, expectativa, espanto; e, mordendo lentamente o canto do lábio inferior, demonstra descoberta, reflexão.

Salivação é um ponto muito importante. Existem pessoas que por algum distúrbio glandular salivam muito, e quando falam costumam apresentar uma espuminha branca no canto da boca ou até respingar, "cuspir" nos mais próximos. Existe tratamento médico para esse problema. Mas, ainda assim, essas pessoas devem estar sempre atentas e usar lenços durante a apresentação.

O sorriso

Sorrir deve ser uma constante, tanto no momento da oratória como em todos os momentos da nossa vida, tornando-se um elemento essencial na comunicação. O sorriso faz bem a saúde mental e física, conquista as pessoas, desarma agressões, facilita e estimula as relações pessoais.

O sorriso tem o poder de abrir os corações das pessoas e, quanto mais sincero ele for, mais poder ele tem. Na oratória, até nos momentos fúnebres, quando se cumprimenta alguém, este deve ser acompanhado de um sorriso generoso de condolências.

Os olhos

Por meio dos olhos podemos saber se a plateia está atenta, dando-nos o retorno de nossas palavras, atuando como um verdadeiro espelho. Os olhos apresentam-se mais vivos, abertos, iluminados, quando as pessoas estão interessadas na nossa fala. A comunicação visual dá oportunidade ao orador de modificar ou continuar a forma com que está conduzindo sua apresentação.

Marcos Antônio Barbosa, coordenador do Curso Falando em Público - Comunicação e Apresentação, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, ressalta que as pessoas que não forem alcançadas com o olhar do orador começam a ficar  desmotivadas para a apresentação. Por isso é importante que todas as pessoas sejam vistas e vejam o orador. As pessoas querem ser reconhecidas.

Falhas do olhar
  • Fugir com os olhos e fixar intensamente, pois pode causar constrangimento;
  • Fixar o olhar em um ponto fixo no auditório ou no teto e em alguém, mesmo que ele esteja incomodando;
  • Movimentar somente os olhos e deslocá-los de um lado para outro com muita intensidade;
  • Ficar com o olhar perdido, com a mente vagando por outros lugares.

Equipe de Redação 09-07-2013 Treinamento
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