Falando em público: o uso do corpo nessa prática

Falar em público é uma necessidade em praticamente todos os setores técnicos e profissionais e até mesmo sociais. Inclui desde estudantes até profissionais de diversas áreas, estabelecidos, passando por cidadãos comuns que ocupam alguma atividade de liderança. Assim, advogados, professores,

No processo de comunicação interpessoal,  55% ficam com a linguagem corporal

  Ao entrar, com segurança, com passo firme, cumprimentando o auditório, olhando nos olhos dos participantes e com um sorriso discreto, está sendo feita a primeira utilização da comunicação corporal.

Falar em público é uma necessidade em praticamente todos os setores técnicos e profissionais e até mesmo sociais. Inclui desde estudantes até profissionais de diversas áreas, estabelecidos, passando por cidadãos comuns que ocupam alguma atividade de liderança. Assim, advogados, professores, relações públicas, jornalistas, médicos, presidentes e líderes de organizações civis, religiosas e outros precisam estar prontos para, quando chamados, fazerem apresentações públicas.

Segundo Marcos Antônio Barbosa, coordenador do Curso Falando em Público - Comunicação e Apresentação, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, no processo de comunicação interpessoal, 7% de importância ficam com as palavras, 38% com a tonalidade de voz e 55% com a linguagem corporal. Por isto, é importante que o apresentador utilize bem estes atributos, desde a entrada até a saída do palco. Ao entrar, com segurança, com passo firme, cumprimentando o auditório, olhando nos olhos dos participantes e com um sorriso discreto, está sendo feita a primeira utilização da comunicação corporal. Com estes gestos simples, inicia-se a conquista imediata da simpatia de todos. Chegando no local da apresentação, olhe novamente para todos e, com gestos demonstrativos de aceitação, cumprimente o público, com tonalidade de voz amável, mas firme e com bastante naturalidade.

O corpo não deve indicar excesso de humildade, nem de arrogância, olhando por cima do auditório, a não ser que seja necessário teatralizar "arrogância" ou "humildade", dentro do contexto da fala.

Gestos com braços

Quando estiver caminhando, os braços devem balançar normalmente. Quando parar no local onde vai falar, eles devem ficar estendidos ao longo do corpo e, ao começar a falar, eleva-se um dos braços acima da linha da cintura com as mãos semiabertas e, pouco depois, o outro braço. Se você for ficar atrás de uma mesa, pode apoiar, nela, os braços, porém, evitando inclinar o corpo para frente. Da mesma forma, pode se apoiar na tribuna e depois iniciar a gesticulação. Por fim, o orador poderá ficar com as mãos juntas, em forma de conchas na frente do corpo acima da linha da cintura ou então segurando algum objeto como um papel com anotações. Daí por diante, o movimento dos braços e os gestos com as mãos deverão ocorrer normalmente, de acordo com as palavras e com a mensagem que estiver passando aos ouvintes.

Gestos com as mãos

Alguns gestos com as mãos são marcantes e dão vida à apresentação:

  • Mão fechada, com o polegar pressionando o dedo médio: força, energia, vigor.
  • Mão fechada, com polegar pressionado o dedo indicador: poder.
  • Mão aberta, com a palma voltada para cima: recebimento, doação, amistosidade.
  • Mão aberta, com a palma voltada para baixo: rejeição, repulsa.
  • Mão aberta, com a palma voltada para baixo e com pequenos movimentos: pedido de calma, paciência, espera, silêncio.
  • Mão aberta, com a palma voltada para cima e a outra aberta como se fosse cortar: separar, dividir.
  • Mãos abertas, voltadas para baixo com movimentos laterais: afastar, remover.
  • Pontas dos dedos unidos, voltados para baixo, com pequenos movimentos: plantar, penetrar, tempo presente, local próximo.
  • Mãos com as palmas voltadas para cima e com os braços para os lados na altura da linha da cintura, erguendo ligeiramente os ombros: ideia de desconhecer.
  • Mão girando sobre a outra, na frente do corpo ou apenas uma mão virada para baixo também girando: enroscando alguma coisa.
  • As mãos apontando ou tocando o próprio peito: para se referir ao próprio orador.
  • As mãos abertas, estendidas para frente, com as palmas para cima: ideia de pedir.

Equipe de Redação 15-02-2013 Treinamento

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