A demanda por plantas medicinais está aumentando nos últimos anos. No Brasil, a maior parte das plantas comercializadas são provenientes do extrativismo, ou seja, da coleta de plantas que nascem espontaneamente nas matas e pastagens. Geralmente, o processo de desidratação, se feito com técnicas incorretas, torna as qualidades das plantas insatisfatórias, gerando baixos teores de princípios ativos e sinais de deterioração.
Sendo assim, o mercado tem se tornando cada vez mais exigente na procura por plantas de valor. Então, esse deve ser o caminho a percorrer por quem deseja produzir plantas medicinais: a busca por qualidade. O que não significa necessariamente uma pequena produção. Está provado que é possível produzir plantas aromáticas e medicinais que atendam a todos os requisitos do mercado em média ou grande escala.
O cultivo dessas plantas em uma escala maior, visando a comercialização, exige um planejamento cuidadoso desde o início, de modo a manter uma produção constante e a qualidade dos produtos.
No curso "Produção Comercial de Plantas Medicinais", desenvolvido pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, são abordados todos os aspectos relativos a esse tipo de produção, desde os cuidados que devem ser tomados ao se iniciar o cultivo, o preparo da área, escolha das espécies, até a sua comercialização. A coordenação técnica e científica do trabalho ficou a cargo de André Furtado Carvalho, da ONG Grupo Entre Folhas de Plantas Medicinais e professor do SENAR.
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