A aquicultura é uma alternativa para incrementar os índices de consumo de proteínas de origem animal e um importante fator de desenvolvimento socioeconômico para o país. Atualmente, a aquicultura é considerada um dos sistemas de produção de alimentos que mais cresce no mundo e poderá contribuir, e muito, com a crescente demanda mundial de pescado.
A carne de peixe é semelhante à carne de outros animais, em relação aos principais componentes; no entanto, pelo fato de os peixes habitarem na água, são observadas algumas diferenças específicas na sua carne. Os principais componentes químicos da carne de peixe são: água, proteínas e lipídeos que, juntos, podem alcançar até 98% da massa total da carne.
As proteínas apresentam cerca de 20% da composição química da carne de peixes, semelhante à carne dos animais terrestres. Porém, como os peixes não despendem muito esforço para se deslocarem na água e apresentam menor quantidade de colágeno que os animais terrestres. Por isso, e por apresentarem maior quantidade de carne branca, sua digestão é mais fácil.
Os lipídeos, ou gorduras dos peixes, também diferem dos encontrados em outros animais. Os tecidos, principalmente dos peixes marinhos de água fria, apresentam elevadas quantidades de ácido graxo poli-insaturados da série Ômega 3, que tem efeitos benéficos contra as doenças cardiovasculares.
Ao fazer o processamento agrega-se valor ao pescado, que, de matéria-prima perecível, passa a ser um produto com maior vida útil e com novas opções de consumo.
Vantagens do manejo pós-captura
Elisabete Maria Macedo Viegas, coordenadora do Curso Técnicas de Processamento de Peixes, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, dá dicas de como lidar com vendas do pescado, confira!
As possibilidades para venda do pescado no varejo são:
As possibilidades para exportação são: