Um fator limitante da inseminação artificial em tempo fixo, considerado pelo pecuarista, está relacionado à viabilidade econômica dessa técnica. Isso ocorre porque, em algumas situações, o custo-benefício pode não ser favorável, principalmente pelos custos dos medicamentos utilizados.
Entretanto, o que se verifica em todo o mundo é uma redução gradativa no preço dos fármacos utilizados, e novos protocolos de maior eficácia para a sincronização da ovulação.
No curso Inseminação Artificial em Bovinos - Convencional e em Tempo Fixo, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, o professor Luis Fonseca Matos ilustra bem a eficiência da técnica, "se a IATF for utilizada de maneira adequada, pelo menos a metade das fêmeas ficará prenha com apenas uma inseminação. A outra metade, que não for concebida na primeira inseminação, poderá ser sincronizada novamente ou colocada com touros para repasse."
Sendo assim, acredita-se que a viabilidade econômica da IATF possa ser alcançada para rebanhos comerciais em qualquer situação, já que, em criações destinadas à produção de touros, ou matrizes de maior valor agregado, tem-se verificado adequado retorno financeiro. Esse avanço justifica a crescente adoção dessa técnica nesse tipo de empreendimento pecuário.
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