Existem quatro tipos de híbridos de lírios mais cultivados comercialmente no Brasil:
Híbrido Longiflorum - nativo do Brasil, apresenta coloração branca, tendo suas flores conhecidas em muitas regiões do país como flor de São José. A florada acontece entre setembro e novembro. Por isso, o lírio é tão conhecido popularmente como flor de finados.
L. A. Híbridos - são resultado do cruzamento entre o lírio nativo brasileiro (Longiflorum) e os híbridos asiáticos, produzem plantas com formato muito parecido com as dos híbridos asiáticos, mas o tamanho do botão floral é semelhante ao do lírio oriental.
Híbridos orientais - originaram-se no Japão e apresentam botões florais maiores que os produzidos pelos híbridos asiáticos. Outra característica morfológica que os diferencia é a maior largura das folhas, que também são menos numerosas. Podem apresentar coloração de flores branca e rosa, e produzem um aroma bastante acentuado.
Híbridos asiáticos - são muito populares nos cultivos comerciais. Apresentam folhas menores e em maior número que os híbridos orientais. As flores também são menores. A coloração é bastante variada: amarela, laranja, rosa, salmão e vinho.
Os lírios do grupo dos híbridos orientais são comercializados em Holambra em maços de 10 botões. As hastes devem ser retas e tanto as folhas como as flores devem estar livres de sujeiras, restos de agrotóxicos ou sinais de pragas e doenças. Se mantidas com a base da haste mergulhada em água, as flores podem alcançar durabilidade de pelo menos 10 dias.
Segundo José Geraldo Barbosa, coordenador do Curso Produção Comercial de Lírios, Gladíolos e Amaryllis, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, os lírios do grupo asiático são comercializados em Holambra com uma diferença em relação aos orientais: ao invés de maços de 10 botões, são utilizadas as hastes como referência. Comercializam-se oito hastes, medindo entre 50 e 90cm, contendo um número mínimo de 20 botões.