Quais as principais doenças que ocorrem no pré-parto de vacas?

Vacas saudáveis permanecem no rebanho por maior número de lactação, isto é, permanecem produtivas por mais tempo

Para garantir uma grande produtividade e longevidade, o manejo pré-parto deve ser executado adequadamente. Um pré-parto bem feito consta, principalmente, da utilização do manejo nutricional como forma preventiva de doenças que acontecem nesse período de transição, sendo elas:

Mastite - uma das doenças infecciosas mais comuns e mais propensas no início da lactação. Para preveni-la, torna-se necessário melhorar a imunidade do rebanho por meio do manejo nutricional, utilizando níveis adequados de alguns minerais e vitaminas, como vitamina E e selênio.

Cetose - doença metabólica mais recorrente, a qual está associada com a alta correlação entre o consumo de matéria seca no pré-parto e pós-parto. O ideal é possuir vacas altamente produtivas, mas que consigam consumir grande quantidade de alimentos. Isso fará com que a incidência de cetose seja menor.

Deslocamento de abomaso - tem maior probabilidade de ocorrer no pós-parto imediato devido à diminuição do tamanho do trato reprodutivo em função do parto e do manejo nutricional. Animais que possuem uma dieta pré-parto com baixa densidade energética, quando submetidos a altas taxas no pós-parto, estão mais propícios a essa doença.

Hipocalcemia - Apresenta-se sob as formas clínica e subclínica, podendo ocorrer nas primeiras horas do pós-parto, em que há grande exigência nutricional de cálcio para mantença da vaca e produção de leite. Os hormônios que estão relacionados com a mobilização de cálcio ósseo, tornando-o disponível, são o paratormônio e a vitamina D.

Nesse sentido, é importante que, no pré-parto, esses hormônios, sobretudo o paratormônio, sejam estimulados a funcionarem eficientemente. Para isso, o recomendado é o emprego de dietas acidogênicas.

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Por Daniela Guimarães.