Na maternidade, a fêmea deve receber uma alimentação que forneça todos os nutrientes para a produção suficiente de leite, visando o desenvolvimento saudável dos leitões.
“Caso não seja nutrida adequadamente, a porca utilizará suas reservas corporais para suprir a demanda da lactação, perdendo peso acentuadamente, não apenas 10% do seu peso total como é o aceitável”, explica Rony Antonio Ferreira, Professor do Curso CPT Produção de Suínos Gourmet.
Alguns manejos alimentar e nutricional nessa fase compreendem:
• Oferecer mais tratos por dia para incentivar a ingestão de alimento.
• Umidificar a ração para facilitar a ingestão.
• Fornecer rações peletizadas ou mais concentradas.
• No trato da tarde, fornecer uma quantidade de ração extra para suprir o consumo noturno, que é um hábito comum entre os suínos.
• A quantidade de ração fornecida deve ser compatível com a demanda dos filhotes, ou seja, não se deve oferecer mais que o necessário, pois, caso contrário, haverá uma produção de leite maior do que a consumida pela prole, propiciando a ocorrência de MMA.
• Fornecimento de água de qualidade à vontade na temperatura aceita pelos suínos (entre 15 e 25°C).
• Manter o conforto térmico para evitar a perda de apetite.
A ração fornecida na maternidade é bem diferente daquela oferecida na gestação. Além da diferença entre proteína bruta e energia observadas na tabela, tem-se ainda o fato de que a ração de gestação possui maior teor de fibras (5%) do que a de lactação (até 3%).
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Por Daniela Guimarães