Durante o verão, as praias costumam acumular até 40 mil toneladas de cascas de coco, resultando em uma grande quantidade de resíduos. Além disso, após serem abertas, essas cascas podem armazenar água e se tornar criadouros de larvas do mosquito da dengue. Uma solução eficaz é o beneficiamento desse material para transformá-lo em adubo.
O professor Adoniel Amparo, no curso "Cultivo orgânico de Coco" produzido pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, enfatiza a importância de não descartar as cascas, mas sim aproveitá-las e transformá-las em matéria orgânica, uma vez que são ricas em nutrientes. Além disso, essa prática contribui para agregar valor ao sistema produtivo e promover a preservação do meio ambiente.
Comparado ao adubo produzido a partir do esterco de boi, o adubo feito com cascas de coco é menos caloroso e não emite odores desagradáveis. Além de ser utilizado como fertilizante, esse resíduo sólido também pode ser transformado em lenha, utilizado para revestir bancos de automóveis e na produção de xaxim.
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Por Silvana Teixeira.