“Atualmente, o Brasil é um dos maiores produtores de grãos do mundo, com destaque ao milho (3º lugar) e à soja (2º lugar), seguindo os Estados Unidos (1º lugar no ranking). As estimativas indicam um aumento ainda mais significativo tanto na produção de milho como soja nos próximos anos”, afirma João Carlos Cardoso Galvão, professor do Curso CPT a Distância e Online Produção de Milho em Pequenas Propriedades.
Na primeira quinzena de abril, os produtores de soja brasileiros já haviam colhido 92% da área cultivada de soja safra 2018/19. Segundo divulgado recentemente pela AgRural, em uma semana, o índice passou de 88% para 92%. No mesmo período em 2018, a colheita de soja safra 2017/18 não passou de 91%. Os números não são maiores, pois o Sul, o Norte e o Nordeste do país ainda estão colhendo soja.
No Rio Grande do Sul, onde a produtividade de soja por área alcançou bons resultados, os produtores atrasaram a colheita devido à chuva intensa na região. Em contrapartida, os produtores do Maranhão, de Tocantins, do Piauí e da Bahia conseguiram colher soja graças ao clima propício. Entretanto, como nesses estados, no começo de abril, o índice pluviométrico foi alto, parte da soja pode perder a qualidade.
Segundo a AgRural, a produção de soja safra 2018/19 pode passar de 112,9 milhões para 114,6 milhões de toneladas, como consequência das condições climáticas favoráveis em fevereiro e março no Brasil. Por outro lado, como dezembro de 2018 e janeiro de 2019 o clima estava muito seco e quente, o enchimento dos grãos de soja, em áreas plantadas antecipadamente, foi prejudicado. Se não fosse isso, a produção poderia ultrapassar 120 milhões de toneladas.
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Fonte: revistagloborural.globo.com
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