Como evitar oídio em pimenteiras?

Os principais métodos de controle de pragas devem considerar as condições favoráveis para o seu aparecimento, a maneira como ela pode chegar ao local do plantio e como podem se disseminar e permanecer na área

Todas as lavouras de pimenta estão sujeitas ao ataque de pragas e doenças. Essas pragas e doenças são indesejáveis, porque produzem menos e geram produtos de aparência desagradável. Esse é um fator muito importante para a produção de pimenta, pois, para a maioria dos produtos fabricados a partir da pimenta a aparência é fundamental.

“Com relação às doenças causadas em plantas, muitas delas são causadas por fungos e estes são os patógenos mais comuns na pimenta, responsáveis pela maioria das doenças”, explica Roseane M. de Figueiredo, Professora do Curso CPT Produção e Processamento de Pimenta.

Existe uma infinidade de fungos que atacam as pimentas, sendo os principais a Murcha-de-fitóftora, o Oídio e a Cercosporiose.

Aqui, vamos falar sobre o oídio, uma doença causada pelo fungo Oidiopsis taurica.

Esse fungo ataca com maior intensidade os cultivos irrigados por gotejamento.

Inicialmente, são observadas manchas cloróticas na superfície superior das folhas. Sob condições favoráveis à doença, estas manchas tornam-se necróticas ou com muitas pontuações negras, com formato pouco definido.

A superfície inferior da folha fica recoberta com estruturas esbranquiçadas do fungo, podendo levar a uma clorose geral da folha. Entretanto, pode ocorrer clorose e necrose sem que se perceba claramente o ‘pó branco’, dificultando o diagnóstico da doença. Folhas muito atacadas podem cair, e os frutos não são atacados pela doença.

Para controlar esta doença, deve-se:

♦ Evitar plantar nas proximidades de plantas velhas de pimentão ou tomate;
♦ Adubar corretamente as plantas, de acordo com análise do solo;
♦ Fazer irrigação por aspersão, levando-se em conta que esta técnica pode intensificar o ataque de outras doenças;
♦ Pulverizar preventivamente com fungicidas registrados;
♦ Destruir os restos culturais logo após a última colheita.

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Por Daniela Guimarães.