Aumento de 21% indica futuro promissor para indústria de fertilizantes

Os fabricantes de adubos orgânicos, adubos organominerais e fertilizantes foliares têm muito a comemorar

Indiscutivelmente, a indústria brasileira de fertilizantes tem um futuro promissor. Segundo a Abisolo - Associação Brasileira de Tecnologia de Nutrição Vegetal, representante dos fabricantes de adubos orgânicos, adubos organominerais, fertilizantes foliares, substratos para plantas e condicionadores de solo, se comparado ao ano passado, poderá haver um aumento de 21% na fabricação de fertilizantes.

A grande demanda por fertilizantes e afins vem dos agricultores do país, que buscam otimizar a produção com o fornecimento equilibrado de nutrientes para as plantas. “Além dos avanços tecnológicos na indústria de fertilizantes, o setor conta com mais informação”, ressalta Clorialdo Roberto Levrero presidente da Abisolo, associação que comporta mais de 100 das 504 empresas atuantes na indústria de fertilizantes especiais.

Os associados da Abisolo participam de 40% do mercado nacional. Se considerarmos os fabricantes de foliares, a participação atinge 70%. Em 2018, o setor faturou R$ 7,6 bilhões – deste total, os foliares configuram 71%. Já os organominerais (nutrientes minerais mais compostos orgânicos) correspondem a 12%. “Trata-se de uma tecnologia que tem se fortalecido no mercado, com estimativas de crescimento”, afirma o presidente da Abisolo.

Para 2019, as projeções concernentes aos organominerais indicam um aumento de mais de 22%. Já os demais fertilizantes podem crescer 15%. Não é mera coincidência que a empresa Microquímica vê com satisfação as estimativas da Abisolo. Segundo Anderson Nora Ribeiro, gerente de marketing, em 2019, a empresa pretende faturar 18%. Em 2018, as vendas aumentaram 22% quando comparadas a 2017 - as projeções são para um aumento ainda maior.

Atualmente, a fabricante de organominerais europeia atua no Sul da Bahia e no Espírito Santo. Mas não para por aí, “o objetivo é abranger outras regiões, como Minas Gerais, Goiás, Oeste da Bahia, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná”, completa Ribeiro. No mínimo, a empresa deverá crescer 18%, independentemente dos fatores externos. De fato, a indústria de fertilizantes tem muito a comemorar!

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Fonte: revistagloborural.globo.com